Todo corpo traz em si marcas da sua história.
Tem as marcas amáveis, como as cicatrizes da infância que nos levam a um tempo da vida em que tudo era tão mais simples.
E tem as marcas não tão gentis, que nos conduzem a tempos não tão simples assim, que nos fazem lembrar da dor, do medo, da perda.
Também existem as marcas que ninguém vê. Aquelas cicatrizes invisíveis que se revelam a cada olhar repleto de desamor próprio.
Aquelas marcas deixadas pela frustração de expectativas alheias não correspondidas, pois de alguma forma precisamos ter algo de perfeito aos olhos dos outros para nos sentirmos aceitas.
De algum jeito, todas as marcas nos ensinam algo.
Nos ensinam que o nosso corpo é só nosso e o que apenas a gente viveu faz parte de quem nós somos.
Nos ensinam a compreender que a beleza não mora nos olhos do outro, mas nos olhos de quem habita esse lar chamado corpo.
Corpo tão sábio em perceber que os desafios que passamos não foram em vão.
Porque a beleza está na nossa maneira de pensar e agir, no espaço de consciência de como sentimos o belo e o amor dentro de nós mesmos.
Como uma coisa só.
Texto por Aline B. Sudo
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Inspiring quotes
“O belo, o saber e o amor eram inseparáveis na concepção de Platão. Para ele, o belo era absoluto e eterno, não precisando de manifestações materiais como a arte e outras para expressá-lo, pois estes apenas seriam a imitação do que é perfeito. O homem não poderia emitir opinião a respeito de algo belo, pois a única reação humana diante de tal seria a passividade.“
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